Interactivos?'16drinkme

Conversas muito resumidas


andando na serrinha

Conheci o seu Luís (Piu-piu), que foi supergeneroso de explicar as espécies daqui, que bicho come o quê, e muitas coisas que não anotei a tempo. A horta dele é uma das únicas que nã é atacada pelas jacus, porque ele trata junto com as galinhas, com milho. O Vishva me contou de outros bichos que atacam as plantações. Esse é o motivo apontado pelo seu Luís para a diminuição da agricultura em pequena escala depois da APA. A Simone, filha da d. Glória, disse que é por causa do aumento de casas de veraneio, que aumentou empregos remunerados de caseiro, diarista (quem trabalha por dia. pode ser na limpeza ou a pessoa que presta serviços com a roçadeira, por ex.). Um desses jovens é o José Luís, que trabalha na Truteira (?)/Trutaria(?). Ele fez curso de monitor ambiental e tem a maior vocação pra guia turístico.

A d. Glória me contou a história dela, que se amarra com a história daqui. Quando estava com 11 anos, ela morava no camping, na época chamado de Ilha, porque quem estava lé não conseguia sair em época de chuva. Não tinha ponte e a vazão dos rios era bem maior. Ela e a família se adaptaram bem aqui, plantando muito e tendo fartura. Viviam como meeiros/as na fazenda enorme que existia aqui, e que foi loteada quando o negócio de farinha de mandioca deu errado. Plantavam feijão, arroz (parte de um grande mutirão anual realizado por 8 mulheres), amendoim, mandioca, inhame.

O seu Valdir, de Volta Redonda, está ajudando sua prima D. Alzira a organizar sua terra. Ele criou uma ferramenta pra rasgar a terra chamada Tatu, e com ela instalou o encanamento que vem de uma nascente até a casa dela, tudo com boia, algo que algumas pessoas daqui, mais atentas, fizeram questão de frisar que fazem. As mangueiras despejando fora o excesso da Água que coletam são um dos problemas daqui.


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